De acordo com o Social Technographics da Forrester Research, em média, cada utilizador do Facebook nos EUA tem 135 “amigos” e o Twitter e o MySpace seguem a mesma tendência. Cerca de 75% dos online users (EUA) consome igualmente outros conteúdos sociais fora das redes, como, por exemplo, blogues. No entanto, a grande maioria não verifica regularmente os seus feeds, isto é, a chegada constante de novas informações (texto, imagens, vídeo).
Muitos recebem mais informação do que aquela que conseguem na realidade consumir e, segundo o “Defeating Social Clutter”, da Forrester, actualmente os profissionais de marketing deparam-se com duas escolhas importantes: ou enfrentam a saturação “social” ou tentam contorná-la.
Se a escolha recair sobre a primeira opção, a identificação dos opinion leaders, dos influenciadores, é, sem dúvida, um dos caminhos para o sucesso tendo em conta que os “social users” interagem e confiam mais nos seus amigos e na informação dos seus perfis que nas marcas ou anunciantes com as quais estão conectados. Potenciar a acção destes key consumers e dinamizar esta “recomendação entre pares” pode fazer a diferença entre uma campanha de sucesso no Facebook e outra que não alcança os objectivos previstos.
No entanto, evitar a saturação all together tem sido revelador de resultados mais positivos e duradouros. Como? Recorrendo a várias estratégias. Alguns exemplos: através de públicos-alvo menos sujeitos à saturação social; procura de open spaces (identificar ferramentas, tópicos, passion points, iniciativas que ainda não foram exploradas por outros marketeers); criar uma rede social própria para suportar marcas já estabelecidas no mercado - a audiência será certamente mais reduzida que no Facebook mas teremos toda a atenção do nosso público-alvo.
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