quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

EMPREENDEDORISMO, INOVAÇÃO, INCUBAÇÃO DE EMPRESAS, START-UP E SPIN-OFF NO CONTEXTO DO PLANO TECNOLÓGICO

EMPREENDEDORISMO, INOVAÇÃO, INCUBAÇÃO DE EMPRESAS, START-UP E SPIN-OFF NO CONTEXTO DO PLANO TECNOLÓGICO
Este trabalho investiga a relação entre empreendedorismo, inovação, incubação de empresas, start-ups, spin-off no contexto do Plano Tecnológico.
Essencialmente, o estudo responderá três questões básicas de pesquisas:
a) Como o empreendedorismo e a inovação se relacionam?
b) Que mecanismos usar para transformar inovadores em empreendedores criadores de empresas?
c) Quais são os fatores que influenciam transição de inovadores para empreendedores criadores de empresas?
d) Que arcabouço jurídico o Plano Tecnológico pode fornecer para o desenvolvimento do Empreendedorismo, Inovação, Incubação de Empresas, Start-ups, Spin-off ?
A fundamentação teórica encontra-se embasada no exame da literatura que aborda a inovação, empreendedorismo, incubadora de empresas, start-ups, spin-off na perspectiva do Plano Tecnológico. A investigação procura identificar as similaridades e diferenças comportamentais, entre inovadores e empreendedores.
Empreendedores qualificados são uma das bases consensuais do crescimento econômico. A visão do processo de crescimento colocou no centro a inovação e o capital humano, que não é mais que a soma das capacidades, do conhecimento e das competências incorporadas nas pessoas, que se devidamente acumulado fazem a diferença entre pessoas, regiões e países.
A fundamentação teórica encontra-se embasada no exame da literatura que aborda a inovação, empreendedorismo, start-ups, incubadora de empresas, spin-off e o Plano Tecnológico.
Procura-se identificar as similaridades e diferenças comportamentais, entre inovadores e empreendedores na perspectiva do Plano Tecnológico como base de uma política inovação para o fomento da competitividade em todos os segmentos da economia.
Há sempre, existido no ser humano, um desejo, uma vontade e um interesse inquestionável por crescer, progredir. Isto tem impulsionado o empreendedorismo, o surgimento de empreendedores que desenvolvem ações, transformam-se em uma opção de vida, onde procuram por em prática toda a sua capacidade de criação e inovação.
O texto apresenta uma metodologia inédita para análise do fenômeno do empreendedorismo e as empresas de base tecnológica, cuja constituição e disseminação em larga escala, deste tipo de abordagem, podem contribuir para o surgimento de empresas de base tecnológica, via incubadora. O fenômeno do empreendedorismo – criando riquezas, vem se alastrar pelos quatro cantos do mundo, em ritmo cada vez mais alucinante.
Esperamos que a leitura deste blog, ao mesmo tempo em que discorre sobre empreendedorismo, inovação, incubação de empresas, star-ups, spin-off, Plano Tecnológico desperte também, no leitor, a força do espírito empreendedor, como opção de vida. O empreendedorismo será a alternativa profissional para muitos indivíduos, no século XXI.
Vivemos a era do poder da informação, dos negócios on-line, da força das idéias audaciosas..... e da sorte. As idéias são as novas moedas do mundo empresarial.
É preciso nunca esquecer que a inovação não é um termo técnico. É termo econômico e social. Seu critério não é a ciência nem a tecnologia, mas uma mudança no cenário econômico e social, no comportamento das pessoas, como consumidoras ou produtoras, como cidadãos, estudantes ou professores, ou como seja lá o quê. É o que nos ensina Peter Drucker.
Procuraremos descrever as principais motivações que levam os empreendedores de empresas de base tecnológica a buscarem abrigo nas incubadoras no início de suas atividades, bem como os principais problemas enfrentados nesses ambientes e que afetam o funcionamento de seus empreendimentos e as principais características dessas empresas.
Na nossa visão de mundo o ser humano nasceu para ser livre, para empreender e não para ser escravo do medo de empreender. Mas o que faz o ser humano ser livre é ele estar disposto de levar o processo empreendedor, o empreendedorismo até o fim. Já o escravo do medo de não empreender sempre pára no meio. O mundo globalizado é propício para o surgimento de empreendimentos de alta tecnologia.
Uma vasta revisão da literatura foi feita com o objetivo de fundamentar esse trabalho. A literatura tradicionalmente destaca que o empreendedor identifica e avalia as oportunidades. Entretanto, o empreendedor da Era Digital vai muito além da simples identificação das oportunidades, ele cria as oportunidades através de uma percepção aguçada da envolvente ambiental.
O empreendedor converte idéias em oportunidade de negócios, isto é, a idéia de tem que ter mercado (clientes). Em inglês se utilizam o vocábulo francês "entrepreneur" para denominar os empreendedores, as pessoas que se estabelecem por conta própria.
Trata-se de indivíduos que, por sua conta e risco, criam uma nova empresa, normalmente uma pequena, para fabricar um produto ou oferecer um serviço, geralmente novo. O empreendedor é também portador de idéias inovadoras. A função mais importante deste empreendedor é a inovação (Hamel, 2003).
As definições de empreendedorismo enfatizam uma escala alargada das atividades, incluindo a criação das organizações, de realizar novas combinações dos fatores de produção, da exploração das oportunidades, de enfrentar a incerteza.
. Os empreendedores “compram em determinados preços no presente e vendem em preços incertos no futuro. O empreendedor é um portador da incerteza”.
É o agente "quem une todos os meios de produção e quem encontra no valor dos produtos... e (re)investindo o capital inteiro, emprega pessoas, paga salários, distribui lucros”.
Os empreendedores tentam predizer e agir em cima da mudança dentro dos mercados. É seu papel trabalhar a incerteza da dinâmica do mercado. É requerido a executar funções gerenciais fundamentais, como o planejamento e o controle.
O empreendedor é o inovador que executa a mudança dentro dos mercados, ao realizar de combinações novas. Realizar novas combinações pode significar na percepção schumpeteriana:
a) a introdução de um novo produto / serviço;
b) a introdução de um método novo da produção;
c) a abertura de um mercado novo;
d) a conquista de uma fonte nova de novos materiais ou de componentes; e
e) organização de alguma nova indústria.
Os empreendedores como verdadeiros artistas sabem que uma boa idéia de negócio é como uma composição musical, onde deve existir uma perfeita sintonia entre letra e melodia. Um bom empreendimento é como canção com uma forte performance, uma excelente equipe é como uma excelente banda onde todos tocam os instrumentos de forma harmônica, afinada sobre a batuta do empreendedor.
O empreendedor sabe da importância de imaginar, sonhar, criar, inovar, comunicar aos colaboradores a percepção de que impossível era aquilo que ele julga ser não ser possível realizar, sendo isso crucial o processo empreendedor aonde o Plano Tecnológico vem a ter um papel fundamental. O empreendedor é o motor do desenvolvimento econômico e social de qualquer nação.
Emanuel Leite

2 comentários:

  1. Artigo EXCELENTE!
    Lembramos o que "alguém" um dia escreveu:"...As Empresas deveriam ser fábricas de Idéias".
    Mas isso só será exequível, se cada Organização tiver liderança adequada...
    Parabéns por este "blog"!!!
    Carlos A. A. Neves

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