Dar aos outros pode ser lucrativo. A ideia inspira as escolas de negócios mais conceituadas do mundo.
Quando, na década de 80, algumas business schools introduziram cadeiras sobre empresas sociais nos programas de MBA, o seu objectivo passava por dotar os estudantes interessados no sector não lucrativo com novas ferramentas de gestão. Foi o caso da Columbia Business School, nos Estados Unidos, quando definiu um Programa de Empresa Social, em 1981, ou da americana Harvard Business School, ao criar a Iniciativa Empresa Social, em 1993.
Desde então, contudo, a perspectiva alterou-se. Hoje, as escolas de negócios parecem já não ter dúvida de que o impacto positivo pode surtir de todos os tipos de organizações, desde o sector não lucrativo aos sectores público e privado. Na verdade, os negócios podem ser a força transformadora que o mundo precisa para combater os grandes desafios de desenvolvimento, como a fome, a malária e a falta de educação básica.
E é possível, até desejável, começar a treinar os gestores de amanhã para serem socialmente responsáveis, desenvolvendo novas formas de despertar este tipo de conduta. A questão que se coloca agora é, por isso, como incutir esta prioridade nos negócios para que eles contribuam de forma positiva para a mudança social.
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