(…)
Em mais um daqueles “turning points” o mundo prepara-se para acolher “wearables” ( tecnologias de vestir ), “drivables”
( veículos sem condutor) , “flyables” ( veículos aéreos controlados remotament
), “shipables” ( unmanned cargo ships – barcos controlados a partir de
doca-seca ), “scannables” objetos rastreáveis através de etiquetas de dados ,
ao mesmo tempo que se desenvolvem as industrias “on demand” de concepção, prototipagem
e produção rapida através de impressão 3D.
Recordo bem o início dos anos noventa
quando Louis Gartner reinventou a IBM
para lhe oferecer um novo fôlego e outras capacidades para enfrentar o
prodigioso mundo da Internet, então a começar a invadir a esfera comercial após
um longo período de maturação nos meios militares e académicos.
A substituição de um CEO ( Diretor
Executivo) ao nível de grandes empresas não é um ato vulgar, trata-se de um dos
momentos mais interessantes para se perceberem prospetivas e o reconhecimento
de novas oportunidades.
Satya Nadella, o novo lider da Microsoft já
seleccionou o target com o qual pretende fazer o alinhamento da Microsoft com o
futuro : o imenso potencial de uma geração de desenvolvedores NÃO-PROFISSIONAIS
abaixo dos 30 anos ! . Parece simples o reconhecimento de uma geração
de Nativos Digitais que, em 2020,
será já a maioria nas empresas e com eles aportam novas formas de trabalhar e
dirigir em Ecologias de Aprendizagem e Produção rumo à sustentabilidade
num Mundo Altamente “Datificado” e com a missão de gerir e digerir a produção
de cerca de 35 Zettabytes de dados por ano. É Obra !
As Plataformas de Programação de
Código Aberto estão no terreno para coincidir com um período alto de
maturação do movimento “Maker” e dar
origem sociológicamente à geração “Maker”, conduzida por competências básicas de um saber-fazer
programável computacionalmente, permanentemente objetivavel e recombinante
através de um sentimento global do tipo “
Why Not ? ”
A simbologia já está no terreno
na forma visível através de “wearables”
( tecnologias de vestir ), “drivables”
( veículos sem condutor) , “flyables”
( veículos aéreos controlados remotament ), “shipables”
( unmanned cargo ships – barcos controlados a partir de doca-seca ), “scannables” objetos rastreáveis através
de etiquetas de dados , ao mesmo tempo que se desenvolvem as industrias “on demand” de concepção, prototipagem e
produção rapida através de impressão 3D.
As novas gerações não são
melhores nem piores do que aquelas que as precederam, são apenas e tão só : diferentes. E é essa diferença que
vai dinamizar o novo Sistema Operativo das Ecologias em Redes nas sociedades do
século XXI.
Compreender a semiótica do
desenvolvimento da Internet Industrial à luz das Humanidades Científico-Digitais através dos novos símbolos da
Geração “Maker”, e a criação de Laboratórios de Antropologia Cultural capazes
de ajudar a tornar inteligíveis toda uma gama de trabalhos do Futuro, é uma necessidade imperiosa que determina uma
resposta societal estratégicamente refletida e socialmente responsavel.
Os Cidadãos do Futuro estarão
sujeitos a uma Taxa de Aprendizagem
, paradoxo de paradoxos, que deverá ser igual ou maior à Taxa de Desaprendizagem assim como
que , a correr para a Sabedoria !.
Francisco Lavrador Pires (
flpires@gmail.com)
Engenharia, Inovação e
Desenvolvimento Organizacional
Via eLearning
Club em http://elearningclub.blogspot.pt/
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