"A melhor maneira de preparar o futuro é criá-lo." A sugestão foi dada ontem por Richard Bendis a uma plateia de empresários e gestores, de Portugal, Espanha e Itália, reunidos no VI Encontro Cotec Europa, que decorreu na Casa da Música, Porto. Cavaco Silva, o Presidente italiano, Giorgio Napolitano, e o Rei Juan Carlos participaram na iniciativa.
Presidente da Agência para a Inovação americana, Richard Bendis defendeu a "reinvenção" dos negócios como uma das formas para se ser competitivo num mercado cada vez mais global. E só se reinventa através da "inovação". Palavra mágica, que surgiu em todos as intervenções, capaz de debelar a crise de hoje e abrir as portas à prosperidade no devir.
Inovação nas empresas - grandes e pequenas -, inovação também "em todas os ramos da vida, na cidade e no campo", propõe a comissária europeia para a Investigação, a Inovação e a Ciência. "Perante a crise", disse Máire Geoghegan-Quinn, medidas específicas na área da inovação "podem ajudar a criar novos empregos em todos os países".
Richard Bendis, que já participou noutros encontros da Cotec Europa, destacou a importância dos países mais pequenos e das pequenas e médias empresas (PME) no futuro europeu. "Os países mais pequenos tendem a ser mais inovadores porque são mais flexíveis." Por essa razão, realçou, "Portugal e Espanha têm mais potencial para inovar".
Em termos empresariais, são as PME que dirão uma palavra na Europa. "O futuro reside aí." Para o sucesso ser atingido, as PME "devem encontrar parceiros em todo mundo", através da criação de "redes globais de inovação".
O VI Encontro Cotec Europa, organizado pela Cotec Portugal (Associação Empresarial para a Inovação), reuniu as congéneres espanhola e italiana. Estas reuniões - a próxima será em 2011 em Itália - têm como objectivo reforçar contactos e a troca de experiências entre empresários e dirigentes dos três países.
A importância da reunião da Cotec Europa justificou a presença dos presidentes de Portugal e de Itália, e do Rei de Espanha. A participação de empresários e os temas do encontro realizado na Casa da Música, segundo Aníbal Cavaco Silva, são a prova de que, "apesar das crises que teimam em persistir, a força da inovação está bem viva".
No discurso de encerramento, o Presidente da República referiu que "apesar de todos os progressos realizados", persiste na Europa a "paradoxo da inovação". Por outras palavras, os europeus não conseguem transformar os resultados da investigação tecnológica e o conhecimento "em inovação e vantagens competitivas". Por isso, Cavaco Silva defendeu como caminho, "para atenuar esta debilidade", aproximar "cada vez mais" a investigação do mercado.
Daniel Bessa, director geral da Cotec Portugal, considerou, por seu lado, que não basta ser "inovador" é preciso "fazer". Neste sentido, o ex-ministro, acha que o processo da inovação "terá de ser gerido e profissionalizado". Apre- sentar estratégias e resultados: "percentagens de vendas, clientes novos, produtos novos e mercados novos".
Presidente da Agência para a Inovação americana, Richard Bendis defendeu a "reinvenção" dos negócios como uma das formas para se ser competitivo num mercado cada vez mais global. E só se reinventa através da "inovação". Palavra mágica, que surgiu em todos as intervenções, capaz de debelar a crise de hoje e abrir as portas à prosperidade no devir.
Inovação nas empresas - grandes e pequenas -, inovação também "em todas os ramos da vida, na cidade e no campo", propõe a comissária europeia para a Investigação, a Inovação e a Ciência. "Perante a crise", disse Máire Geoghegan-Quinn, medidas específicas na área da inovação "podem ajudar a criar novos empregos em todos os países".
Richard Bendis, que já participou noutros encontros da Cotec Europa, destacou a importância dos países mais pequenos e das pequenas e médias empresas (PME) no futuro europeu. "Os países mais pequenos tendem a ser mais inovadores porque são mais flexíveis." Por essa razão, realçou, "Portugal e Espanha têm mais potencial para inovar".
Em termos empresariais, são as PME que dirão uma palavra na Europa. "O futuro reside aí." Para o sucesso ser atingido, as PME "devem encontrar parceiros em todo mundo", através da criação de "redes globais de inovação".
O VI Encontro Cotec Europa, organizado pela Cotec Portugal (Associação Empresarial para a Inovação), reuniu as congéneres espanhola e italiana. Estas reuniões - a próxima será em 2011 em Itália - têm como objectivo reforçar contactos e a troca de experiências entre empresários e dirigentes dos três países.
A importância da reunião da Cotec Europa justificou a presença dos presidentes de Portugal e de Itália, e do Rei de Espanha. A participação de empresários e os temas do encontro realizado na Casa da Música, segundo Aníbal Cavaco Silva, são a prova de que, "apesar das crises que teimam em persistir, a força da inovação está bem viva".
No discurso de encerramento, o Presidente da República referiu que "apesar de todos os progressos realizados", persiste na Europa a "paradoxo da inovação". Por outras palavras, os europeus não conseguem transformar os resultados da investigação tecnológica e o conhecimento "em inovação e vantagens competitivas". Por isso, Cavaco Silva defendeu como caminho, "para atenuar esta debilidade", aproximar "cada vez mais" a investigação do mercado.
Daniel Bessa, director geral da Cotec Portugal, considerou, por seu lado, que não basta ser "inovador" é preciso "fazer". Neste sentido, o ex-ministro, acha que o processo da inovação "terá de ser gerido e profissionalizado". Apre- sentar estratégias e resultados: "percentagens de vendas, clientes novos, produtos novos e mercados novos".
Cavaco Silva, no final do encontro Cotec, defendeu que é preciso "aproximar cada vez mais a investigação ao mercado"
Fonte: DN
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