quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Falar mal do chefe no Facebook não é uma boa ideia, mas pode ser legítimo



Falar mal dos chefes não é propriamente uma actividade feita às claras. Normalmente trocam-se frases em surdina com os colegas, junto à máquina de café. Mas com as redes sociais as coisas mudaram e alguns trabalhadores não receiam partilhar com o mundo as suas opiniões sobre os seus superiores hierárquicos. Nem sempre com os melhores resultados.

Foi precisamente isso que aconteceu a uma trabalhadora americana, que foi despedida por ter tecido comentários negativos acerca da sua chefe no Facebook. Mas houve uma reviravolta: uma agência federal independente quer processar a empresa, alegando que esta estaria a violar a liberdade de expressão da funcionária, consagrada na Primeira Emenda da Constituição.

O caso é este: uma técnica de emergências médicas que trabalhava para a empresa American Medical Response, no Connecticut, foi despedida depois de ter colocado no seu perfil do Facebook comentários negativos à actuação da sua chefe num assunto relacionado com o trabalho. Entre outras coisas, a funcionária era acusada de ter violado uma política interna da empresa que proíbe os seus funcionários de denegrirem a imagem da empresa “seja de que forma for”, incluindo no Facebook e noutras redes sociais.

Ler + no Público

Sem comentários:

Enviar um comentário