A Socioteca utiliza o cruzamento de dados de usuários para criar novas oportunidades de negócios.
Conectar empreendedores, investidores e consultores. Essa é a proposta da Socioteca, rede social de negócios criada pelos empresários alagoanos Victor Yves e Felipe Reis. Lançada em maio de 2011, a versão beta da rede já conta com mais de 2.000 usuários cadastrados, que vêm utilizando o serviço como uma ferramenta alternativa para aumentar seu networking e, como diz o próprio nome do projeto, encontrar sócios em potencial.
A ideia de criar uma plataforma que conseguisse digitalizar e acelerar as conexões entre novos empreendedores surgiu no ano passado, quando Yves começou a identificar a dificuldade de encontrar parceiros relevantes. "Minha mãe queria abrir um negócio em Maceió, mas era nova na cidade. Ela tinha capital para investir, mas sua rede de contatos era muito restrita. Nessa mesma época, comecei a conversar com o Felipe, que estava morando em São Paulo e sentia a mesma dificuldade."
Com a sociedade estabelecida e um investimento inicial relativamente baixo - R$ 30 mil - Victor e Felipe iniciaram o desenvolvimento da Socioteca no final de 2010, finalizando a primeira versão do site em cinco meses. "Antes de lançar a Socioteca oficialmente, precisávamos de uma confirmação real de que o serviço funcionava. Quando recebemos os primeiros feedbacks de usuários contando que haviam encontrado sócios e parceiros para o seu negócio, resolvemos apresentar o produto oficialmente ao mercado", afirma.
Cruzamento de dados
Assim como os populares sites de relacionamentos amorosos, a mecânica da Socioteca é baseada no cruzamento de dados de seus usuários. Antes de ingressar na rede, cada membro da comunidade precisa preencher um extenso formulário, que, no caso de empreendedores, inclui detalhes de seus planos de negócios. Com base nessas informações, a rede passa a sugerir nomes de parceiros e consultores. Além disso, mediante a autorização do usuário, outras pessoas podem ter acesso ao plano de negócios de forma mais genérica, permitindo que elas comentem e deixem sugestões sobre o material apresentado.
O modelo de negócios do site é baseado em duas frentes distintas de receita. A primeira delas contempla planos premium de assinaturas para empreendedores em procura de mais visibilidade para seus perfis. Os fundadores também apostam na receita gerada por anúncios de franquias e de consultorias que farão da plataforma um e-commerce social de serviços relacionados ao empreendedorismo. Para ganhar escala, os sócios vêm focando em um planejamento de marketing e parcerias institucionais, por meio dos quais esperam atingir pelo menos 80 mil usuários até o final de 2012.
Via:Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios
Sem comentários:
Enviar um comentário