segunda-feira, 22 de novembro de 2010

7 passos para chegar à inovação

                                                 Steven Johnson

Deixo-vos aqui um excelente artigo de Steven Johnson na revista Época.


Um caminho para alcançar o pensamento inovador e transformar organizações em ambientes criativos.


Com um pequeno esforço de memória, qualquer um pode listar alguns nomes de pessoas que considera geniais. Gente que revolucionou seu tempo com um pensamento original ou com invenções que transformaram a vida da humanidade, como Leonardo da Vinci, Antoine Laurent de Lavoisier, Charles Darwin, Alberto Santos Dumont, Albert Einstein... Mas o que terá tornado essa gente excepcional? O escritor americano Steven Johnson, especializado em divulgar estudos sobre a sociedade, a ciência e as ideias, faz uma proposta ousada em seu mais recente livro, Where good ideas come from – The natural history of innovation (De onde vêm as boas ideias – A história natural da inovação, ainda sem data de lançamento no Brasil). Para ele, a genialidade é uma ideia romântica. Momentos de iluminação individual seriam raríssimos. Lembramos deles apenas porque resultam em histórias agradáveis sobre o progresso.

O caminho que leva à inovação, diz ele, é outro: longo, descontínuo e errático. Percorrê-lo com sucesso significa principalmente conectar ideias – as próprias e as alheias, as novas e as antigas –, em vez de se isolar à espera de sacadas extraordinárias. E essa conexão só acontece em ambientes em que as pessoas possam interagir como se fossem os neurônios de um grande cérebro coletivo. “Não é que não existam pessoas extraordinárias, mais espertas que a maioria de nós”, afirmou Johnson em uma entrevista por e-mail a ÉPOCA. “A questão é que os talentos podem ser aperfeiçoados (ou reduzidos) dependendo do lugar onde estejam. Se tentássemos colocar a mente de Steve Jobs (presidente da Apple) para trabalhar em empresas convencionais, desconfio que ele não se sairia tão bem.”

De acordo com essa tese, a genialidade seria a capacidade de destilar, aos poucos, o melhor do caldo das ideias existentes. Não é que não exista a descoberta, o “eureca!” (descobri, em grego antigo) que o matemático Arquimedes teria gritado, saindo pelado da banheira, quando lhe veio à mente o conceito de empuxo. É que ele faz parte de uma cadeia de outras descobertas, menores, às quais geralmente não damos valor. Fascinado pela evolução das ideias – dois de seus seis livros anteriores abordam o assunto –, Johnson estudou o contexto que levou ao desenvolvimento de várias ideias na história. E propõe um caminho para alcançar o pensamento inovador e transformar organizações em ambientes criativos. A seguir, alguns dos principais modos de fazer isso, segundo ele.   Ler + Época


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