domingo, 31 de julho de 2011

ENTREPRENEUR E ENTREPRENEURSHIP

Os termos: Entrepreneur e Entrepreneurship apresentam problemas de tradução para os principais idiomas, a partir de sua origem- o francês, - para o português não foi diferente.
Entrepreneur poderia ser traduzido como empresário. Todavia o termo é empregado para designar não necessariamente um empresário, porém, um empreendedor. No tocante a "Entrepreneurship", existe um forte corrente a favor da adoção em português da tradução "espírito empreendedor", pois é o que melhor se adapta nos casos em que é empregado.
O termo entrepreneur tem raízes francesas e sua tradução literal é empreendedor, empresário ou aquele que empreende a criação por conta própria, em seu benefício, e os seus riscos, de um produto qualquer, ou aquele que lança à realização ("entre" significa estar sob e "preneur" é, derivado do verbo francês prende, conduzir).
O guru da administração Peter F. Drucker tem uma teoria acerca dos empreendedores. Sua idéia é que qualquer indivíduo de qualquer organização pode aprender como ser um empreendedor. E que não existe nenhum mistério nisto.
Drucker vem montando desde a década de 40 do século XX seu ponto de vista a respeito das questões ligadas ao "entrepreneurship". Ele sintetiza todas suas idéias a respeito deste tema no livro Inovação e Espírito Empreendedor: (entrepreneurship) Prática e Princípios. São Paulo, Pioneira.
A inovação e o espírito empreendedor, para estas duas coisas são “tarefas que podem ser organizadas - "é preciso que sejam organizadas", elas são diz ele, é um trabalho sistemático, diz Drucker.
Drucker, na introdução deste seu livro, contudo, apresenta uma recusa, uma negação: Ele não discutirá, debaterá características e traços psicológicos. Este é um ponto importante.
Enquanto ele provavelmente está certo que as dificuldades e oportunidades geradas pelo "entrepreneurship" podem ser estudadas e aprendidas, assimiladas. O espírito empreendedor é algo muito mais profundo do que se possa imaginar.
Indivíduos que criam negócios inovadores e prósperos, que podem vir a ter todas formas e tamanhos inagimáveis. Porém ele tem algumas características que outras pessoas não as têm.
Numa mais profunda percepção da questão, eles estarão mais propensos de aceitar riscos de que se pode pensar. Eles têm a habilidade para lutar para decifrar a sua vida profissional - uma consistente falta de um quadro mais nítido do que se avizinha pela frente.
Muitos têm um objetivo para colocar sua marca em tudo que estão criando. E enquanto um desenfreado violento ego pode ser uma coisa destruitiva, tenta encontrar um "entrepreneur" cujo ego não esteja completamente envolvido nas questões relacionadas com a empresa.
Drucker está certo que a tarefa do "entrepreneurship" tem e pode organizada. A disciplina envolvida na gestão do crescimento e inovação é crucial para o sucesso.
Capitalistas com espírito empreendedor investem milhões de dólares em coisas cujas chances de dar certo são remotas.
Oa empreendedores também apostam suas carreiras. Pessoas de grande talento abandonam seus empregos seguros para tentar concretizar seus sonhos ou trabalhar em empresas minúsculas que tenham grandes idéias.
A cultura empreendedora celebra o trabalho e o espírito empreendedor, mesmo quando ele acaba em derrota. A atitude americana em relação ao fracasso é: “tente oura vez”
São atitudes cheias de garra e coragem, que ajudam a botar fogo no mercado de software para as tecnologias da informação. A comunidade cada vez maior de consumidores realmente exigentes atiçou as chamas.
Alguns empreendedores têm certas habilidades inatas, porém muitos necessitam aprender-las, adquirir-las. E numa época em que empreendedores como, Gates, Jobs, Larry Page e Mark Zuckerberg - têm tornado-se exemplos para todos aqueles que querem criar uma empresa de alta tecnologia, as escolas de negócios de todo o mundo procura desenvolver, dar os primeiros passos na tentativa de se oferecer cursos de formação de empreendedores
A realidade enfrentada pelo empreendedor está baseada numa perspectiva onde a criatividade não depende de inspiração, contudo de estudo árduo: um ato de vontade.
Assim como a pesquisa sistemática pode resultar na “invenção”, também pode haver - precisa haver - uma busca premeditada de oportunidades para inovar.
Quem souber onde e como encontrá-las será o que se chama de “entrepreneur”.
Não são universidades, parques tecnológicos espaçosos ou baixos impostos, afinal, que fazem a inovação acontecer. São empreendedores. Urge criar uma cultura empreendimentos tecnologia e um ecossistema.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Portugal sem Prozac procura gente positiva e feliz

Portugal sem Prozac procura gente positiva e feliz
O Portugal sem Prozac é um blog, tem uma página no Facebook, um perfil no Twitter e um rosto por trás: João Monge Ferreira.
Este movimento cívico de cidadãos para um Portugal melhor procura gente positiva e feliz, sem depressões e complicações. De preferência, que pense, aja e comunique de forma diferente.
“Acreditamos que juntos fazemos a diferença. Acreditamos que a nossa página tem condições privilegiadas para promover ligações de cidadania e solidariedade. E que a nossa acção pode dar um pequeno mas real contributo para mudar o destino de muitos seres humanos”, pode ler-se na página do Portugal sem Prozac no Facebook, aqui.
“Ser optimista não é, por isso, uma opção. É, antes, uma necessidade, um imperativo que temos de aprender a lançar sobre a nossa vida. Optimismo é começar por acreditar no sucesso como a única opção, é declarar guerra ao pessimismo, de modo a que seja possível ver no futuro prosperidade”, continua o autor do projecto.
Consulte aqui o blog, e siga neste link o perfil do movimento no Twitter.
No Portugal sem Prozac fala-se, entre outros, de Slow Tourism, agricultores de sofá, empreendedores em rede, do movimento slow life ou o poder da criatividade.
Se gostou deste projecto, veja também o blog Cibereconomia, desenvolvido pelo mesmo autor.


Green Savers


terça-feira, 26 de julho de 2011

Falhar é inevitável


Não só no mundo empreendedor, mas principalmente nele, o fracasso é uma realidade que ainda assusta muita gente. E não há solução, os empreendedores têm que conviver com essa ameaça quase que diariamente, o jeito é fazer dessa convivência a mais harmônica possível. Há quem não goste de falar sobre fracasso, mas o assunto precisa ser discutido, principalmente para evitar que muitos empreendedores cometam o mesmo erro que os levem a fracassar e, caso isso ocorra, que as pessoas ao menos aprendam com as falhas.
Todo mundo está sujeito ao fracasso. Atire a primeira pedra aquele que nunca se perguntou o porquê de uma ideia aparentemente brilhante não ter dado certo. Nós da Results acreditamos tanto que é importante falar abertamente sobre o tema, que convidamos Cass Philips para palestrar na Expo Y, que rolou em julho, em São Paulo. Cass é curadora da Fail Conference, um evento para empresários dividirem suas histórias de fracassos e o aprendizado que veio com eles. “Fracasso nunca é uma sensação boa. Nunca. A questão é o que você vai fazer depois”, disse.
Exatamente, a questão é o que fazer depois do fracasso. Se você é daqueles que, depois de errar, fica com medo do erro, precisa começar a pensar diferente o quanto antes. O pessoal do Justfield Lions sugeriu algumas dicas para te ajudar a transformar a falha em autoconfiança, olha só:
- O primeiro passo é não ter medo de errar de novo. Você não precisa aceitar o fracasso, mas lidar com ele, sim. Falhar é natural e qualquer um está sujeito.
- Utilize seu fracasso como motivação, não faça como a maioria das pessoas, que sente-se humilhada ao errar. Veja na falha uma oportunidade de aprender e de ter ainda mais força para seguir em frente.
- A terceira etapa é manter-se positivo, sempre. Você, muito provavelmente, já deve ter ouvido falar sobre aquelas teorias que defendem que nossos pensamentos interferem diretamente nas nossas conquistas e derrotas, pois elas estão certas. Não importa quão duro seja o seu tombo, continue focado em seu objetivo final e tenha em mente que você irá conquistá-lo.
- O quarto e último passo é o mais importante. Aprenda sempre com o fracasso. Sempre. Repense sua trajetória e identifique onde errou, o que não deu certo. A partir daí, trabalhe duro para trilhar um caminho diferente que te fará alcançar seu objetivo.

Leia em ResultsON

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Como pode obter financiamento da multidão que está online



crowdfunding ganhou força com o colapso dos mercados e a falta de liquidez dos bancos. Chegou finalmente a Portugal com dois novos projectos.


A "culpa" talvez tenha sido dos Marillion, banda britânica que em 1997 deixou de ter dinheiro para pagar uma tournée nos Estados Unidos. Mark Kelly, teclista, deu a má notícia aos fãs na Internet e o resultado foi surpreendente: 60 mil dólares (cerca de 41 mil euros) chegaram às mãos da banda graças a donativos. Problema resolvido.

Mais de uma década anos depois, o fenómeno do crowdfunding - acção de cooperação colectiva em que pessoas financiam online iniciativas e projectos que podem ser lucrativos ou não - ganhou força com o colapso dos mercados e a falta de dinheiro da banca. Mobiliza centenas de sites e milhares de pessoas em todo o mundo e chegou finalmente a Portugal pela mão de duas novas empresas, a Orange Birds e a Massivemov.

A Orange Birds lançou o seu site no início de Julho e espera "com entusiasmo" reacções e sugestões. Na plataforma PPL (abreviatura em inglês de pessoas, em www.ppl.com.pt) será possível encontrar projectos de empreendedores de áreas que podem ir desde o cinema a aplicações para telemóveis.

Paulo Silva Pereira, consultor de serviços financeiros durante 13 anos na Accenture, Yoann Nesme, engenheiro de sistemas electrónicos que fez carreira na Microsoft, Pedro Domingos, que passou pela Capgemini e Timwe, e Pedro Oliveira, investigador e professor auxiliar na escola de Gestão e Economia da Universidade Católica, conheceram-se durante o The Lisbon MBA e apaixonaram-se "pelos temas de colaboração colectiva e pelo potencial de inovação que existe em cada indivíduo".

Com o PPL, querem apoiar projectos e ideias "onde quem contribui é gratificado através de prémios criativos e participações no projecto ou ideia", referem, numa resposta conjunta, enviada por e-mail. Resumindo, um apoiante escolhe a ideia que mais lhe agrada, faz o seu donativo financeiro - sem limite mínimo nem máximo - e, em troca, recebe uma recompensa. Se o projecto em causa é para apoiar a encenação de uma peça de teatro poderá receber um convite para assistir à estreia, por exemplo.

O PPL cobra uma comissão de cinco por cento, mas apenas nos projectos que conseguirem obter o total do financiamento pretendido. Caso o montante definido pelo promotor não for atingido dentro de um prazo previamente estabelecido, os apoiantes recebem todo dinheiro de volta. A comissão do PPL serve para "promover o crowdfunding em Portugal".

"Faltam incentivos ao empreendedorismo, nomeadamente a projectos pequenos e médios que consigam ultrapassar as actuais barreiras rígidas ao financiamento e à iniciativa em geral", defendem os empreendedores, que preferiram não avançar dados concretos do investimento que fizeram no lançamento do negócio.

Alternativa às burocracias

No Porto, o Massivemov começou pelo Facebook e também já está online. O site (www.massivemov.com) estreou dia 7 de Julho já com projectos específicos. Gabriela Marques, 32 anos, e João Marques, 34 anos, venderam recentemente a Pecofil, empresa que detinham no sector do comércio de combustíveis, e decidiram investir 20 mil euros na criação da plataforma colaborativa.

"Estamos em tempos de crise e esta tem de ser contornada com novas formas de empreendedorismo. Todos podem ter uma oportunidade de concretizar os seus projectos através do financiamento cooperativo", defende Gabriela Marques. O Massivemov, continua, é uma alternativa "às burocracias e dificuldades". O site será gerido como uma empresa, mas não cobra qualquer comissão pelos valores angariados. A intenção é conseguir um patrocinador oficial e exclusivo.

No Massivemov os donativos começam a partir dos cinco euros e o pagamento será feito através do sistema Paypal. "É a única plataforma que permite que os apoiantes façam uma promessa de pagamento", explica Gabriela Marques. O valor só é debitado na conta Paypal de quem apoia se o projecto conseguir, pelo menos, 80 por cento do financiamento pretendido.

"Um dos projectos que temos é o de duas pessoas que constroem mobiliário em cartão. Em troca de financiamento dão descontos na aquisição do produto ou uma peça de mobiliário, dependendo dos montantes", conta Gabriela. Também há um designer que quer lançar uma linha de T-shirts e uma quinta no Douro que precisa de um forno para cozer barro.

Pedro Oliveira, professor de Paulo, Yoann e Pedro no MBA onde todos se conheceram, tem vindo a investigar o papel do utilizador no processo de inovação e no financiamento de novos projectos, e há pouco tempo apresentou o seu trabalho na NASA. Em tempos de contracção financeira, também a prestigiada instituição procura novas formas de obter capital. Em conjunto com Miguel Pina e Cunha, professor na Universidade Nova de Lisboa, identificou 183 plataformas de crowdfunding em todo o mundo, desenvolvidas por utilizadores das redes sociais.

"A multidão pode ser uma melhor fonte de apoio financeiro do que as formas tradicionais", dizem os investigadores, num estudo que ainda está em fase de elaboração sobre o nascimento e desenvolvimento deste fenómeno.

O que começou como uma forma de fotógrafos, realizadores de cinema, músicos e outros artistas angariarem capital para os seus trabalhos artísticos, depressa se estendeu a outros sectores. E "foram os utilizadores que criaram todo um novo sector que cada vez mais compete com os serviços financeiros e a banca", notam.

Há três formatos de crowdfunding: apoio a projecto onde quem contribuiu recebe uma recompensa através de prémios (é o caso do PPL e do Massivemov); empréstimos de pessoas a pessoas, com um lucro financeiro predefinido (como a britânica Zopa) e, finalmente, investimento em troca de uma participação na empresa, lucros ou partilha de receitas.



Fonte: Público

Empreendedorismo tecnológico é o futuro


O empreendedorismo de base tecnológica ajudará Portugal a caminhar mais rapidamente para o progresso, defende Pedro Manuel Saraiva.
Raúl Santos sonhava criar uma empresa. Ganhou um concurso de ideias na Universidade de Coimbra (UC) e nasceu a Crioestaminal. Hoje a empresa conta com 40 mil clientes, emprega perto de 90 colaboradores altamente qualificados e tem uma facturação anual acima dos dez milhões de euros. Este é apenas um dos exemplos do empreendedorismo de base tecnológica, um tipo de empreendedorismo que faz todo o sentido em Portugal, segundo Pedro Manuel Saraiva, autor de "Empreendedorismo".
"Dentro das várias vertentes do empreendedorismo, todas elas sendo válidas, este [o empreendedorismos de base tecnológica] é aquele que pode ajudar-nos a caminhar mais rapidamente para o progresso que queremos percorrer: competitividade à escala global, incremento das exportações, mão-de-obra altamente qualificada", considera Pedro Manuel Saraiva.
Mas, para isso, Portugal tem ainda um longo caminho a percorrer. Uma das formas de crescer é apostar nas chamadas "empresas-gazela", ou empresas "jovens mas que estão a crescer muito rapidamente porque são intensivas em conhecimento e que trabalham, normalmente, em mercados à escala global", explica Saraiva. "Temos apenas cerca de 300 "gazelas" em Portugal e o número não tem crescido muito ao longo da última década", continua o autor e professor da UC. No entanto, defende, "se o país em vez de ter 300 "gazelas", tivesse 600, seríamos bastante diferentes em termos dos indicadores que queremos ver evoluir rapidamente, como o crescimento do PIB e criação de postos de trabalho qualificados".
E é também na criação destas empresas que as universidades podem ter um papel fundamental, sustenta Pedro Manuel Saraiva. "Falar do empreendedorismo, em 2011, obriga-nos a falar do papel vital que as instituições do ensino superior devem nele desempenhar. Desde logo, pela vertente da sensibilização e da formação na área", resume o autor.
Além do ensino e da produção de conhecimento, a universidade tem agora uma terceira missão: a de encorajar a inovação e o empreendedorismo. Esta é a visão de Pedro Manuel Saraiva e, já agora, também a do novo governo, que quer incentivar a educação para o empreendedorismo. Pedro Manuel Saraiva pensa sobretudo na universidade, onde defende que "não [devia] haver nenhum aluno a frequentar o ensino superior em Portugal, independentemente do curso, sem ter alguma exposição, através de um módulo ou outro tipo de experiência, que o tornasse mais conhecedor do que é o empreendedorismo".
Os portugueses são mais empreendedores do que eram há uma geração, mas ainda há questões a resolver, lembra Saraiva. "Temos de trabalhar aspectos de atitude, porque tudo passa por aí, somos ainda um país onde tipicamente não se gosta de arriscar muito e onde quem erra, por vezes, ainda que errando bem intencionalmente, é excessivamente penalizado e esses são traços culturais que gradualmente temos de combater", sugere.
Casos práticos para seguir as pistas
O livro, editado pela Imprensa da Universidade de Coimbra, tem dois meses e já esgotou a primeira edição. Um dos motivos talvez seja os muitos casos práticos que vai apresentando, ou o site associado (www.uc.pt/imprensa_uc/empreendedorismo), que permite "navegar para aprofundar o que entender em cada um desses casos", segundo o autor. No entanto, não deixa de ser um livro técnico, um manual de "como fazer" para interessados em empreendedorismo, que já pressupõe algum interesse no tema. "Não quero dizer que, seguindo o livro passo-a-passo, uma ideia de negócio vai ser necessariamente [transformada numa realidade], mas ficam as pistas dadas, do ponto de vista técnico, para que essa transição seja eficaz e para que se diminua a probabilidade de insucesso", diz Pedro Manuel Saraiva. O autor é professor catedrático na UC e já criou várias empresas, a primeira das quais em 1993. Observou também de perto a realidade das ‘spin-offs" 

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Bruxelas destina €7 mil milhões à investigação e inovação




A Comissão Europeia prevê como retorno a criação de emprego e crescimento na área de investigação e inovação.

A Comissão Europeia anunciou a "injeção" de 7 mil milhões de euros no domínio da investigação e inovação, o maior pacote de financiamento deste tipo jamais atribuído por Bruxelas, que prevê como "retorno" a criação de emprego e crescimento.

Este envelope é concedido no âmbito do sétimo programa-quadro de investigação da UE (7PQ), e a "Comissão Barroso" espera que venha a gerar, a curto prazo, cerca de 174 mil postos de trabalho e, ao longo de 15 anos, quase 450 mil postos de trabalho e 80 mil milhões de euros de crescimento do PIB.

Indicando que os convites à apresentação de propostas (para beneficiar dos financiamentos) serão, na sua maioria, publicados quarta-feira, 20 de julho, o executivo comunitário indica desde já que as universidades, os organismos de investigação e a indústria contam-se entre os mais de 16 000 beneficiários dos financiamentos, sendo que "será prestada particular atenção às PME", que receberão uma dotação próxima dos mil milhões de euros.

O ponto central dos convites à apresentação de propostas é a "integração da investigação na inovação para enfrentar desafios de ordem social e gerar emprego e crescimento sustentáveis", concedendo à Europa a liderança dos principais mercados tecnológicos do futuro.

Aumento significativo do financiamento


"A Europa dá hoje, mais uma vez, provas do seu empenhamento em colocar a investigação e a inovação no topo da agenda política para o crescimento e o emprego. A concorrência existente na UE para obtenção destes financiamentos reunirá os melhores investigadores e inovadores europeus, com o objetivo de enfrentar os maiores desafios da nossa época, nomeadamente nos domínios da energia, da segurança alimentar, das alterações climáticas e do envelhecimento da população", declarou a Comissária da Investigação, Inovação e Ciência.



Máire Geoghegan-Quinn sublinhou que "a Comissão propõe um aumento significativo do financiamento a favor da investigação e da inovação, no âmbito do programa Horizonte 2020, para o período pós-2013", e, com os convites hoje anunciados, pretende mostrar aos contribuintes que está determinada "a rentabilizar o melhor possível cada euro investido".


Fonte: Expresso

terça-feira, 19 de julho de 2011

Lisboa cria rede social de inovação

Câmara Municipal de Lisboa vai lançar uma Rede Social de Inovação, para ligar os munícipes empreendedores e promover ideias inovadoras para a cidade.

O projecto resulta de um acordo estabelecido com a Inocrowd, uma start-up que desenvolveu uma rede on-line para a partilha de inovação e tecnologia entre empresas e investigadores universitários, assente numa lógica de crowdsourcing.

Com esta parceria a autarquia lisboeta pretende «promover o empreendedorismo ligado à inovação no município, "agarrar" ideias para atrair e manter inovação e perceber qual o melhor modelo para a gestão desta rede social».

A melhor ideia apresentada no âmbito da iniciativa vai receber um prémio de cinco mil euros num espaço da rede de inovação. De acordo com a CM de Lisboa a solução deverá estar pronta «já em Setembro de modo a que o vencedor tenha um ano para implementar e criar a nova rede - a primeira no universo autárquico - até ao Verão de 2012».


"Espírito empreendedor" de Diogo Vasconcelos


"Espírito empreendedor" de Diogo Vasconcelos homenageado na Católica do Porto


Diogo Vasconcelos vai ser homenageado na próxima quinta-feira, 28 de Julho, na Universidade Católica do Porto. Pedro Passos Coelho será um dos presentes na cerimónia que vai decorrer a partir das 21h00.
A Universidade Católica do Porto, na próxima quinta-feira, 28 de Julho, pelas 21h00, vai homenagear Diogo Vasconcelos. A sessão vai realizar-se no Auditório Ilídio Pinho, no Campus Foz da instituição, e o actual primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, será um dos presentes.
A cerimónia, segundo comunidade da universidade, tem como objectivo "relembrar aquele que foi e continuará a ser considerado um espírito empreendedor e marcante". Para a Católica do Porto, é um "reconhecimento público e sentido" e uma "oportunidade para testemunhar a paixão, generosidade, empreendedorismo e criatividade legados por Diogo Vasconcelos às actuais e futuras gerações".
Diogo Vasconcelos morreu a 8 de Julho, aos 43 anos, em Londres, vítima de paragem cardíaca. A sua estadia na cidade inglesa estava relacionada com o emprego como responsável internacional pela área de consultoria para o sector público do grupo americano Cisco Systems. Diogo Vasconcelos nasceu em 1968, no Porto, e licenciou-se em Direito pela Universidade Católica, tendo sido uma figura importante na história da Federação Académica do Porto (FAP), que fundou e presidiu por três mandatos consecutivos. Apologista das novas tecnologias e defensor de uma relação de proximidade das pessoas com estas, foi mandatário digital da campanha eleitoral de Cavaco Silva, nas últimas eleições presidenciais, e vice-presidente da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE). 




sexta-feira, 15 de julho de 2011

Twitter faz cinco anos





O Twitter comemora esta sexta-feira, 15 de Julho, cinco anos de existência. O primeiro tweet foi escrito a 21 de Março de 2006, mas o lançamento oficial da rede social aconteceu apenas a 15 de Julho do mesmo ano.


Passados cinco anos, uma média de 140 milhões de tweets são publicados todos os dias na rede que conta com cerca de 200 milhões de utilizadores registados. Ao longo destes cinco anos de existência, mais de 30 mil milhões de mensagens foram partilhadas na rede social.

A primeira pessoa a escrever um tweet foi um dos seus fundadores, Jack Dorsey que trabalhava na empresa de podcasts Odeo, juntamente com Biz Stone e Evan Williams, ambos com um passado de empreendedorismo.



20 Dicas de Marketing Essenciais para o Facebook



Dias 28 e 29 de junho aconteceu em São Francisco a primeira AFEXPO, uma conferência focada em desenvolvimento de estratégias de marketing para o Facebook. Entre os muitos assuntos que foram debatidos, selecionamos 20 dicas de marketing que podem fazer toda a diferença em suas ações dentro da maior rede de relacionamento dos mundo. Leia e mantenha essas dicas sempre disponíveis, pois algumas poderão mudar completamente a forma como sua empresa vem atuando no Facebook.

1. Quantidade versus Qualidade

O objetivo de suas ações de marketing no Facebook  não deve ser apenas para conseguir uma grande quantidade de pessoas para “curtir” sua página. Busque pelos fãs certos e suas ações podem dar muito mais resultados;

2. Massa Crítica

Ter uma grande comunidade também pode lhe abrir as portas para os amigos de seus fãs;

3. Atenção ao EdgeRank

Por causa de um algoritmo chamado EdgeRank, a maioria das páginas só alcançam uma pequena parcela de todos os seus seguidores. Estima-se que somente 7,5% de seus fãs vejam suas postagens diariamente;

4. Envolvimento

Não fique apenas empurrando mensagens aos seus seguidores, tente envolvê-los;

5. Flexibilidade

Seja flexível, exerça seu lado profissional sem esquecer da diversão;

6. Relações Públicas

O pessoal de RP deve sentar na mesa de discussões. Deixe o pessoal das relações públicas trabalharem com a equipe de Mídias Sociais;

7. Poder de Influência

Os dados mostram que o Facebook é o topo dos influenciadores nas vendas online, mas algumas pesquisas ainda não lhe dão todo o crédito que ele merece. Seu poder de influência é indiscutível;

8. Anúncios com Qualidade

Anunciar no Facebook é uma ótima estratégia. Se puder contratar uma agência de propaganda especializada para criar um anúncio de qualidade para sua empresa, melhor;

9. Clickthrough Rate

Quanto mais altas as taxas de “clickthrough” em anúncios no Facebook, mais baixos os custos de aquisição de fãs;

10. Concursos e Promoções

Concursos não devem ser usados para conquistar novos fãs, mas para fazê-los participar de suas ações;

11. Complemento

O Facebook deve ser usado para complementar seu marketing online e não para substituir seu site;

12. Horário de Trabalho

Seu público não usa o Facebook das 8hs às 18hs (à controvérsias) sem parar, então você não pode ser um gerente de comunidade limitado a esses horários, você tem que ir além;

13. Simplicidade

Campanhas de marketing muito complicadas tem um baixo nível de resposta. Aqui também vale a velha máxima: menos é mais. Mantenhas suas ações simples e o retorno virá. Apesar de ser uma rede social, as pessoas estão ocupadas e não podem lhe dar toda a atenção que gostaria;

14. Criatividade e Interatividade

Campanhas criativas – e interativas – são mais eficientes nas Midias Sociais do que a propaganda tradicional – estática e imutável – que se originou das limitações da mídia impressa. Use e abuse da interatividade;

15. Emoção

As pessoas se conectam emocionalmente às Mídias Sociais. Pense nas emoções que sua marca poderia inspirar nessas pessoas e conecte-se a elas;

16. Propósito

Normalmente, as pessoas se tornam fãs de uma marca quando ela está alinhada a uma causa. Em que sua empresa acredita?;

17. Propaganda

Oitenta por cento (80%) das pessoas que clicaram em banners no Facebook, o fizeram porque gostaram deles. Esses novos fãs, nunca chegaram a ver a página de sua empresa. Mais um motivo para caprichar nos seus anúncios;

18. Business to Business

O marketing Business2Business no Facebook pode até funcionar, mas pare de falar tanto de sua empresa e comece a se envolver mais com seus clientes;

19. Significado dos Números

Não interprete os números por eles mesmos, compare-os com a média do seu mercado. Por exemplo: quantos “curtir” e “comentários” tem suas publicações em relação aos seus concorrentes. Esses números são muito mais significativos do que contar apenas a quantidade de visitas a um post;

20. Quantidade versus Utilidade

Não há um número certo de postagens diárias para cada tipo de empresa. Não publique nada se não tiver nada a dizer, mas publique dez ou mais vezes, se tiver muito para compartilhar. Por exemplo: algumas áreas como esportes e turismo são muito sazonais e tem mais coisas para publicar somente em certas épocas do ano. Se a área de atuação de sua empresa não tiver muito assunto, fale sobre coisas que podem ser úteis aos seus seguidores e estejam correlacionadas a sua atividade.
E você, já tem uma página da sua empresa no Facebook? Como está trabalhando com ela? Deixe o link de sua página aqui nos comentários e aproveite para “curtir” nosso blog no Facebook ;-)
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